Nada acontece por acaso, e existe
uma força maior que nos guia e nos dá sinais para sabermos qual o melhor caminho
a seguir. Muita gente acredita nisso, e pede a Deus para receber os sinais. O
problema é que quando não queremos ver o caminho, duvidamos ou escolhemos
negligenciar os sinais, alegando que não estão claros. Custamos a perceber que
nunca vamos ouvir de Deus uma frase do tipo: - Meu filho, faça isso! E enquanto esperamos, assumimos
uma posição passiva e esperamos que algo aconteça. Afinal, somos pessoas de fé. Mas esquecemos do nosso livre arbítrio. Esquecemos também que o futuro é construído por nós.
E no meio de tantas dúvidas, os sinais
vão aparecendo... A gente não sabe o que sente por alguém e reza pra tentar entender.
Aí quando pensamos nessa pessoa, sentimos saudade daquele abraço que parecia
que tinha o poder de parar o mundo, das conversas, das risadas, da companhia
mesmo em situações corriqueiras, da presença, do beijo, da convivência, de
tanta coisa. Derramamos lágrimas de saudade, e continuamos pedindo sinais. Nada
parece ser suficiente. Precisa ser mais claro?
Para muitos não. Já veriam aí uma
bela história de amor e abraçariam felizes a oportunidade. Mas para outros, a
necessidade de crescimento que vem com os amores faz com que fechem inconscientemente
os olhos para esse sentimento. Crescer é doído. Desde pequenos não queremos
largar a chupeta, abrir mão dos nossos brinquedos, fazer o dever de casa, ir à
escola todos os dias...
Tomar decisões importantes também
não é tarefa fácil. Mas pode ser pior não atender aos chamados da vida. É certo
que tudo acontece ao seu tempo, mas se a vida te apresenta uma demanda, muito
provavelmente é porque já é hora de dar conta dela... E se não agarramos a chance
de aprender e evoluir pelo amor, ainda existe a opção número 2, que é fazê-lo
pela dor. A escolha é nossa!